A PARNASÁ E O GUISHEFT NA ÁRVORE DA VIDA.· MALKUT =
Realidade. Cabala é a mística judaica de receber e compartilhar. Esta sefirá de número 10 é a única que só recebe de todas outras. Nascemos já tendo recebido tudo o que era necessário para tanto.
O sustento, parnasá, nos remete concretamente a existência da matéria e de seus 4 elementos. Tanto na existência de nosso próprio corpo, com a relação com o fogo no calor da vida, com a água no fluir dos humores emocionais, com o ar que nos circula os pensamentos e com a terra que nos sustenta, quanto na existência da realidade do seu guisheft, negócio, na relação com os referidos elementos. Assim, o nosso trabalho é quente ou frio, úmido ou seco, arejado ou abafado, terreno , aéreo, líquido ou ígneo? Como equilibrá-los? São sobrevivências distintas conforme as diferentes estações, inclusive a profissional que também tem a sua época de colheita e estiagem. No caminho do nosso sustento é preciso estar atento e forte para não temer a morte. É estar presente, existente, para poder responder a oportunidade como se fosse o próprio chamamento divino do Eifo?, onde estás ? É a pronta prontidão da existência quando o chamado da oportunidade divina se presentifica na própria natureza. Mesmo na realidade virtual se tem um endereço. Se você se estabelece, precisa ter competência para ser sobrevivente, você tem um estabelecimento, um domínio, um território, algo, o seu Malkut que lhe é dado e que lhe cabe preservar, para dar o salto seguinte . A terra do nosso sustento deve ser sagrada. Cuidado com o vício da Inércia de manter por manter.
O sustento, parnasá, nos remete concretamente a existência da matéria e de seus 4 elementos. Tanto na existência de nosso próprio corpo, com a relação com o fogo no calor da vida, com a água no fluir dos humores emocionais, com o ar que nos circula os pensamentos e com a terra que nos sustenta, quanto na existência da realidade do seu guisheft, negócio, na relação com os referidos elementos. Assim, o nosso trabalho é quente ou frio, úmido ou seco, arejado ou abafado, terreno , aéreo, líquido ou ígneo? Como equilibrá-los? São sobrevivências distintas conforme as diferentes estações, inclusive a profissional que também tem a sua época de colheita e estiagem. No caminho do nosso sustento é preciso estar atento e forte para não temer a morte. É estar presente, existente, para poder responder a oportunidade como se fosse o próprio chamamento divino do Eifo?, onde estás ? É a pronta prontidão da existência quando o chamado da oportunidade divina se presentifica na própria natureza. Mesmo na realidade virtual se tem um endereço. Se você se estabelece, precisa ter competência para ser sobrevivente, você tem um estabelecimento, um domínio, um território, algo, o seu Malkut que lhe é dado e que lhe cabe preservar, para dar o salto seguinte . A terra do nosso sustento deve ser sagrada. Cuidado com o vício da Inércia de manter por manter.
· YESOD = Fundamento. Em que se baseia a nossa existência e a do estabelecimento do
nosso sustento? Yesod identifica o nosso fundamento e a do nosso trabalho de auto-sustentação.
Como está o fundamento da nossa existência e a do nosso estabelecimento? Saúde é o pronto reestabelecimento. O Fundamento do sustento é a troca. Como está a nossa relação de troca com o mundo? Como se estabelece a relação do nosso sustento com os 4 elementos, e as 4 estações? O quanto nos gratificamos, tanto no sentido de prazer gratificante, quanto na gratificação pecuniária $ . Nos perguntamos então como vai o nosso meio de nos sustentarmos? Como nos identificamos com o trabalho e a profissão que realizamos? Nossa imagem tanto pessoal, quanto profissional é agradável? Como vai nosso Marketing da imagem que se passa. O Vício é do narcisismo fundamentalista, confundir o meio como fim.
· HOD = Glória. Não basta que nossa sustentação (parnasá) seja gratificante é preciso poder
ter a honra e dignidade preservadas no sucesso alcançado. Nosso sustento é louvado tendo
recebido o poder de crescer e multiplicar cumprindo assim, a missão de prosperar. Tanto em nível de espiritualidade no caminho da ascensão da Árvore da Vida, quanto em materialidade prazerosa da existência precisam ser honrosamente compartilhadas com nossos irmãos, repartindo a prosperidade alcançada. O pensamento que glorifica o poder gozar a vida também está presente na reflexão sobre a falta realizando previsões, mantendo provisões distintas com as 4 estações, analisando tendências, tomando providências a serem realizadas em Malkut. Se a virtude é a Glória o vício é a vã glória de se vangloriar esquecendo o Altíssimo.
· NETZACH = Vitória. Aqui é o sentimento que se presentifica tomando posse da minha
vida e a do meu sustento. Todos os sentimentos estão presentes necessariamente em nosso
trabalho de sustentação, tais como o medo e a raiva. Tomar posse de sua energia para lutar ou fugir, mas sempre em direção à vitória. Tal como o triângulo da personalidade reflete o indivíduo podemos perceber qual a personalidade que caracteriza o nosso negócio colocando-o no tripé Yesod-Netzach-Hod meditando no prazer, na posse e no poder que interagimos com o nosso sustento. Verificar as vitórias alcançadas para efetivamente glorificar-se depois. Cuidado com a síndrome do coelho vangloriado com a tartaruga, esta vitoriosa no seu devagar e sempre. O sucesso do negócio, profissão, empreendimento, investimento tem a constância do perseverar, distinto da teimosia pretensiosa da mula. A Vitória tripudiada sobre a concorrência gera o vício da Luxúria possesiva.
· TIFERET = Beleza. É a Alma do negócio, a intuição verdadeira de sua essência. O
‘feeling’, o faro, o tino para aquele negócio, profissão, empreendimento, investimento. Instância superior da escolha amorosa, é a essência verdadeira da nossa escolha pessoal, o amor específico àquela profissão vocacional, voz interior que é nossa missão ouvir a voz do coração. Só o nosso sacerdócio faz suportável os ossos do nosso ofício. Tiferet é a beleza da nossa profissão.
Equilíbrio entre tensões que se desenrolam no nosso caminho profissional. Uma certa suavidade na condução de nossos negócios, endurecendo se preciso for mas não perdendo a ternura. A virtude é a autenticidade e o vício é o orgulho.
· GUEVURÁ = Fortaleza. Como o rigor se manifesta na nossa atividade. Quais as restrições
disciplinares, com as leis, interiores e exteriores, superiores e inferiores. Qual o sentido de justiça, Tsedaká, no sustento. Que excessos e desperdícios deve-se tirar. Rigor na coerência da proposta que nutrirá os pensamentos de Hod. Indo dos impostos aos fiscais. O vício é a rigidez, onde qualquer vício é uma rigidez, até o da “esperteza”.
· HESSED= Benevolência. Dons e talentos são graças recebidas para serem compartilhadas.
A misericórdia é o dom de lidar com as imperfeições dos outros e nossas com benevolência.
Contatar com a Fonte gera generosidade no trabalho e nutrirá a vitória que é Netzach. Qual a
consistência do meu trabalho. Que oportunidades de negócios me são dadas, gratuitamente. Estas 3 sefirot compõem os aspectos éticos e estéticos de sua atividade. Vício é confundir o bom com bobo.
· DAAT= Conhecimento. É o invisível que perpassa toda a experiência íntima presente em
qualquer atividade. Conhecimento sentido pelo experimentar e saborear que amadurecem a
própria experiência com seus frutos. Vício é a esterilidade.
· BINÁ= Compreensão. É o “know-how” a tecnologia superior do como fazer é algo que
transcende o próprio experimentar , acima do conhecimento corresponde a herança espiritual.
Compreender a inserção cósmica de sua parnasá e a dos outros, na relação com o universo.
· CHOCHMÁ= Sabedoria. Ela é superior e anterior a própria compreensão, mas só se revela
nela. Que nossas obras sejam feitas à imagem e semelhança com a do Criador, todas feitas com muita sabedoria. Sábio é quem aprende com todos.
· KETER= Coroa. Coroação do conjunto, é a consagração do casamento do Rei com a
Schechiná que se manifesta em Malkut. Integração perfeita e harmônica das 10 virtudes
sefiróticas, possibilitando sua Árvore da Vida e a do seu negócio cresça e apareça.
Cabala do Cotidiano (Simplificada
Quando se fala da Cabalá prática associa-se imediatamente com a magia, feituras de
amuletos ou até do Golem, andróide místico guarda-costas. Podemos, no entanto, falarmos de uma prática da Cabalá, uma Cabalá do cotidiano, que ao invés de magia, busca de controle enfatiza a recepção, Cabalá, dos milagres. Esta palavra origina-se de miráculo, mirar, ver. A Cabalá considera a vida como recebimento e a própria vida o maior dos milagres, o bem maior da existência. É crer para ver, é ver para crer. A vida é tanto interior vivenciada quanto presenciada no compartilhar com a vida que nos cerca.
A distinção entre magia e milagre está presente no episódio de Moisés em singelas
passagens do Êxodo, Shemot. Uma é quando na apresentação de Moisés ao Faraó há uma espécie de demonstração e competição entre os poderes de Moisés com os dos magos-sacerdotes do Faraó, quando Moisés lança o seu cajado ao chão e ele se transforma numa serpente, o mesmo fazendo os magos transformando os deles também em serpentes, só que a serpente de Moisés devora, engolindo as demais, indicando assim ser um poder, da ordem do milagre, que é superior àquelas magias. É este mesmo cajado que será levantado por Moisés e clamado aos céus, com os nomes sagrados de D”S, no episódio do milagre da abertura do Mar com a passagem do seu povo e o subsequente fechamento e afogamento dos seus perseguidores. E é também, quando o povo, revoltado na travessia do deserto, mais uma vez reclama das suas condições e pressiona Moisés, que este mesmo cajado fere a pedra para jorrar dela a água sendo um ato de magia terrena ao invés de clamar o milagre com o uso do nome e da palavra. Em função desta impaciência, afinal o milagre demora um pouco mais que a magia, que Moisés será impedido de entrar na Terra Prometida.
Praticar a Cabalá é realizarmos a travessia do deserto existencial em direção à nossa Terra
Prometida miraculosamente. Nesta passagem temos o rumo que uma espécie de bússola espiritual nos oferece. A Árvore da Vida é o diagrama que nos guia no nosso dia-a-dia. Passaremos nestes encontros a utilizar exemplos práticos, de questões cotidianas que nos são trazidas habitualmente.
Aceitamos com satisfação que novas questões possam ser trazidas pelos participantes.
Iniciaremos esta série como podemos utilizar a referência da Árvore da Vida em relação
ao nosso sustento ( parnasá ) e no trabalho (avodá) dos nossos negócios (Guisheft). Assim temos:
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